A Natureza como modelo na construção de Casas Ecológicas, Habitats Sustentáveis, Tecnologias Vivas e Comunidades Sustentáveis.

Nature as the model for the construction of Ecological Houses, Sustainable Habitats, Living Technologys and Sustainable Communities.

domingo, 30 de dezembro de 2007

071230 - filtro águas cinzas 6 (clique para ver as imagens)


A água que desce a cascata cairá no primeiro filtro, composto de brita 1 por baixo e pedrisco por cima, ambas separadas por um saco de plástico trançado (farinha de trigo). A função desse primeiro filtro é apenas reter materiais mais grosseiros.
A água então penetra por entre as pedras e no fundo passa por dois pequenos vãos, preenchidos no segundo filtro por pedras brita. Sobre essas outros sacos de farinha e sobre eles areia média. A sacaria tem a função de evitar que a areia penetre os vãos das pedras. A água que passa do primeiro filtro tem assim seu caminho facilitado para chegar e dispersar pelo segundo filtro.
A idéia inicial era preencher todo espaço com areia, mas percebi alguns pequenos vazamentos e vou esperar um pouco mais para ver como o sistema, nesse estágio, se comporta. Já penso em deixar os pequenos vazamentos e plantar copos de leite do lado de fora do sistema. Talvez deixar o lago formado, como nas imagens. Achei bonito. Talvez ainda utilizar a areia, modelando-a, para formar alagados no meio do sistema.

071229 - visita Ariadne (clique para ver as imagens)



Há anos não nos encontrávamos.
Tão perto agora.
Lorena fica logo ali.
Dá pra vir e voltar no mesmo dia.
Era criança ainda quando nos conhecemos.
Mulher agora.
Bem-vinda.
Volte sempre.
(Durante sua visita, aproveito e coloco um pouco de brita no filtro e passo massa de areia e cimento para fechar alguns vãos não terminados).

071227 - visita Eduardo e família (clique para ver as imagens)


Hoje recebemos visita de Eduardo e família.
Eduardo viajou um bocado para nos aprentar o produto com que trabalha: telhas feitas a partir da reciclagem de fibras vegetais, processo e fábrica ecológicos e garantia de 15 anos.
São telhas leves, pigmentadas, pouco madeiramento e que prometem custo inferior aos telhados comuns. Estamos conversando, estudando, pesquisando e logo damos mais notícias sobre isso.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sobre pedras que falam


Somos ao menos dois: razão e emoção, hemisfério direito e esquerdo, dentro e fora.
Para Golleman e Gardner somos mais, ao menos vários. Foi o que descobriram nas pesquisas. Um chamou de Inteligência Emocional. Outro de Inteligências Múltiplas. Pra dizer que somos muitos.
A lógico-matemática e linguistica aprendemos ou desenvolvemos nas escolas. A pictórica, naturalista, interpessoal, intrapessoal, cinestésico-corporal, musical, aprendemos por aí. Na escola inclusive. E nas ruas, igrejas, monastérios.
As pedras falam por meio dessas inteligências, que todos temos. A Naturalista nos conta de maneira direta o que o ambiente tem a nos ensinar: somos parte dele e não aparte dele. Somos o ambiente e não seres vindos de outro planeta e despejados aqui. Tudo está conectado: o ar que respiramos vem da fotossíntese, que recolhe o gás carbônico que expiramos; a mesma água está aqui desde o início e já passou por rochas, rios, mares, ares, pulmões, intestinos, beijos, respirações.
Junto a ela, a Intrapessoal nos coloca em níveis de percepção diferenciados. Todos tempos disso: os insights, as descobertas malucas, as sincronicidades, a espiritualidade, o pensamento focado que realiza, o auto-conhecimento. Conhecer-se a si mesmo desemboca em conhecer o outro. Somos todos um, afinal. Um multiplicado ao infinito. O infinito sintetizado em um. As teias, as relações, as organizações, o caos.
Conhecer a si mesmo e permitir-se integrar com o ambiente. Isso é igual a falar a língua dos anjos. A conversar com as árvores, os pássaros, os riachos. E, claro, as pedras.
Não que falem a lingua dos homens. Falam a lingua universal, cósmica. A mesma lingua que fala Gaia, a mãe de todos nós. E falando a lingua de Gaia, as pedras se comunicam. Aprendendo a lingua de Gaia, podemos todos falar a mesma lingua. E nos comunicar com os pássaros, aviões, gatos, montanhas e cascatas. E com nossos semelhantes, os humanos - de todos os que menos se comunicam, talvez - embora os mais falantes, talvez.
Em Gaia Terranova exercitamos a comunicação ampla. Em silêncio tudo se ouve, tudo se fala, tudo se comunica.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

071226 - filtro águas cinzas 5 (clique para ver as imagens)


Pedra fala?
Claro!
E quem duvida, devia ver como elas vão-se encaixando. A última parecia até piada, história de pescador. Pois não é que olhei pra uma delas e sabia que ia caber direitinho? Ela me avisou, diga-se de passagem:
- Eu sou aqui.
E quem há de negar uma fala de pedra?
- Pois então, se vc é aqui, vamos lá.
Então aquela ficou em seu lugar. Faltava mais uma pra fechar. Olhei em volta e havia mais uma.
Uma?
Uma!
Tem outras lá em cima. Mas essa aí é a tal.
Tinha descido o pequeno barranco. Fui buscar. Pedra é pesado, pra quem não sabe, rs.
Levei até o lugar. Dentinho que falta - janelinha.
Assentei. Faltou espaço. Olhei de um lado, de outro. Mudei a posição e... A pedra encaixou como se sempre estivesse ali.
Pedra fala?
Pois se não fala, falou. E se fala, o recado foi dado.
De qualquer forma está lá.
(E não é que no final ainda parece com um coração?)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

071225 - filtro águas cinzas 4 (clique para ver as imagens)


Tá bem, sou mesmo exagerado. Mas gosto das coisas bem feitas e pra durar, no mínimo, o tempo de minha própria vida. Como antigamente. Daí, fiz o concreto, preenchi os vãos das pedras (pra evitar que a água vá para o solo sem tratamento), ampliei os lados do reservatório e concretei o contrapiso. Falta fechar o reservatório (daí poderei estimar o volume, que já é maior que o planejado inicialmente) e colocar mais uma camada de pedras, aumentando a altura e capacidade. A idéia já evoluiu mesmo pra utilizar esses reservatórios também para a água de chuva. A depender do funcionamento deste, faço outros mais profundos pra armazenar água. Os meses críticos em nossa região (segundo levantamento de estação hidrológica - últimos 4 anos), são os meses de agosto e setembro, quase sem chuva, sendo que em 2005 as chuvas cessaram a partir de abril. Durante esses meses, as águas dos telhados serão direcionadas para os reservatórios, de modo que possam ser utilizadas pelas árvores plantadas abaixo.

071224 - filtro águas cinzas 3 (clique para ver as imagens)


Pronta a cascata, alguns ajustes são necessários e penso em ampliar o lago. É muito legal o trabalho com a terra e as pedras, porque depois de um tempo, um diálogo mudo começa a acontecer: as pedras começam a mostrar as melhores posições, os melhores encaixes. O solo vai interagindo e dizendo dos movimentos, das posições, dos detalhes. Embora trabalhando sozinho, é um trabalho conjunto: humano, pedras, terra em diálogo constante. No final, atuo mais como ajudante, já que sigo as orientações das pedras e terra.

071223 - filtro águas cinzas 2 (clique para ver as imagens)


As águas cinzas descerão da casa caindo em uma pequena cascata. A idéia é que restos de alimentos fiquem pelo caminho, servindo aos passarinhos e pequenos animais do lugar. Por aí ficarão também sólidos diversos (pelos, células, pedaços de sabão, etc). No final da pequena cascata, um filtro de areia e brita, antes de a água chegar na wetland. Nas gretas das pedras, espera-se o crescimento de samambaias, musgos, líquens.

071222 - expansão da horta 3 - transplante (clique para ver as imagens)


O transplante não ficou só na horta. Em volta dela estamos abrindo novos canteiros também.

071222 - filtro águas cinzas (clique para ver as imagens)


Férias do pessoal da obra, resolvi tocar alguns projetos que venho desenvolvendo, como o do filtro de águas cinzas. O dimensionamento foi evoluindo de um filtro para 4 pessoas e tempo de retenção das águas de 2,5 dias para pequena wetland com filtro de pedra e areia e volume próximo a 3m3, com tempo de retenção de 7 dias. A intenção é que essa primeira wetland seja seguida de outras, funcionando como uma rede de tanques para armazenamento também de águas de chuva. O conjunto deverá formar as wetlands que terminam em pequenos lagos com peixes. Hoje foi dia de movimentação de terra e preparo do local.

071221 - expansão da horta 2 (clique para ver as imagens)


O feijão de corda tomou conta da horta e a brachiária está sob controle. Dá então pra expandir os canteiros e transplantar as mudinhas semeadas mês passado, junto com outras do viveiro. Temos agora: mamão, alface, flores diversas, cebolinha, rasteiras de jardim, arvoretas de flores bonitas (não sei o nome), couve, tomate e arbustivas sem nome. Em volta da horta, uma boa capina, colheita de feijões e preparo de novos canteiros.
Foram pro campo algumas mudas de leucena e ameixa amarela.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

071220 - Reportagem da EPTV - Casa Ecológica (clique para ver o vídeo)



No Jornal Regional, 1a edição de 20/12/2007, a chamada anuncia Casa Ecológica em Piranguinho, MG. Legal assistir a visão que teve a jornalista Ana Carolina e o cinematografista Tarcísio durante a visita de gravação e o trabalho posterior de juntar as informações e construir a matéria.
Para nós, uma rica experiência.

071220 - paredes 10 (clique para ver as imagens)


Chuvas.
Águas descendo os céus.
Molhando a terra.
Os tijolos.
A face de trabalhadores.
Construtores de casas.
Casas ecológicas.

Fim de ano, paredes na altura da laje, que será colocada no início do próximo ano. Contrapisos prontos. Dá quase pra entrar e morar. Mas falta um pouco ainda. Falta acabar.
Ano novo, vida nova. Aguardamos.

071217 - paredes 9 (clique para ver as imagens)


As paredes chegam à altura da laje. Mesmo com as chuvas dos últimos dias o trabalho tem andado.
Logo os meninos param para o Natal e Ano Novo e vão visitar as famílias. No início de janeiro retomam os trabalhos.

071217 - EPTV gravação de reportagem (clique para ver as imagens)


Ana Carolina e Tarcísio estiveram por aqui hoje fazendo uma matéria para a EPTV, filiada da Rede Globo que atua em regiões de São Paulo e Sul de Minas.
Acompanhar todo processo é bem interessante. O afinamento profissional entre a repórter e o cinegrafista. Em certo momento, após as entrevistas, Tarcísio se afasta e Ana Carolina aquieta. Vejo que seu olhar se volta para dentro de si mesma - está em processo de criação. Constrói mentalmente as falas que serão gravadas para a chamada da matéria:
- Casas como essa ainda não são comuns, mas a tendência é que se tornem o futuro da construção civil. Hoje em dia ser ecologicamente correto não é uma questão de moda, e sim de necessidade. Aqui, economia e qualidade estão associadas.
Grava uma, grava duas, grava três... grava várias vezes, até estar satisfeita. Ela e o cinegrafista.
Agora é a espera na frente da televisão, rsrsrs.

071213 - expansão da horta (clique para ver as imagens)


Construindo, pesquisando, buscando, mexendo no terreno. Como equilibrar tudo isso?
A Permacultura diz de ir fazendo aos poucos. Primeiro vc consolida um lugar, depois vai ampliando.
Consolidada a horta com os feijões, soja, grão-de-bico, tomate, milhos, mandioca, e controlado o mato, a brachiária, presente em todo terreno, agora já é possível expandir alguns canteiros. Primeiro de um lado, depois de outro, pra cima, pra baixo. E o terreno vai tomando outro jeito. Vai-se complexificando, enriquecendo.

071213 - composto (clique para ver as imagens)


O nome já diz: composto.
Muito fácil: pegue um punhado de folhas, capim, talos de alimentos e junte tudo. Adicione um pouco de esterco de gado. Mantenha úmido por algumas semanas e o composto estará pronto para ir pra horta.
O capim tem muito carbono. O esterco tem nitrogênio e muuuuuitos microrganismos que ajudarão a decompor o capim. E com a decomposição, liberam nutrientes armazenados tanto no esterco como no capim: elementos químicos, proteínas, vitaminas, sais minerais, compostos orgânicos diversos, enzimas... uma riqueza.
Claro, as plantas adoram.

071213 - paredes 8 (clique para ver as imagens)


Todas as paredes sobem juntas, tanto a parte de baixo como a de cima. Logo terminamos essa fase e vem a laje.

071212 - paredes 7 e Ravi (clique para ver as imagens)


Hoje recebemos visita de amigos que moram aqui perto, São Bento do Sapucaí. Guilherme, comunicador, permacultor, educador ambiental. Ananda, agrônoma, agroecóloga. E Ravi, filhinho de ambos. Tarde boa, boas prosas.
E a casa sendo erguida.

071211 - paredes 6 (clique para ver as imagens)


A obra segue acelerada e as chuvas estão chegando. Fim de tarde no verão é quase lei: chuva forte, que logo se vai. Não fossem as curvas de nível estariam lavando o solo e levando toda sua riqueza. Com elas fica tudo no terreno: terra, nutrientes, matéria orgânica. O que vai pro ribeirão é o que infiltra pelo solo.
Fim de tarde, visita de futuros vizinhos. Foram conhecer o terreno, a proposta, o processo construtivo diferenciado. Querem algo ecológico em seu terreno e casa também.
Para brindar o dia, o sol abre espaço entre as nuvens e beija as montanhas ao fundo. Deve ter gostado, pois logo mandou um sinal... os beijos viraram cores, em arco, arco-íris.

EPTV.com - EPTV Media Center

http://www.youtube.com/watch?v=MhkrTZ_C4c8

domingo, 9 de dezembro de 2007

071209 - paredes 5 (clique para ver as imagens)


Iniciada 5 dias atrás, as paredes em alguns lugares já tem quase 2 metros de altura e na parte de trás por volta de um metro.
Colhemos feijões carioquinha hoje. Pouca coisa, mas sementes pra novos plantios estão garantidas. Vamos adequando a variedade ao clima, ao solo.
Também a baywindow começa tomar forma.
Reparem nas imagens do dia 06, três dias atrás, e as de hoje e como as paredes já subiram bastante. Lembrando que hoje é domingo e o pessoal não trabalha, então o que tem de parede levantada entre uma imagem e outra é serviço de dois dias apenas.

071208 - paredes 4 - Jornal O Sul de Minas (clique na imagem para ler a reportagem)



Dos poucos contatos que fizemos com a mídia, percebemos que o apelo em relação a sustentabilidade é bem grande. Logo recebíamos a visita de Guilherme do Jornal O Sul de Minas, que fez uma matéria muito boa sobre a proposta. Com clareza, objetividade e atento ao momento socioambiental que vivemos no planeta, o jornalista deu um show de competência jornalística e compreensão dos temas ambientais. Nosso agradecimento a Guilherme e ao Jornal.
Terceira carga de tijolo chega ao canteiro e tudo vai sendo colocado com rapidez. As paredes tomam forma e ficam muito bonitas.

071206 - paredes 3 (clique para ver as imagens)


As paredes sobem numa velocidade muito acelerada.
Técnicas construtivas mais recentes garantem maior agilidade e produtividade.
Algumas áreas da casa já estão com o contrapiso, facilitando o trânsito, armazenamento de material, evitando acidentes.
O processo construtivo com solocimento tem alguns detalhes que são mostrados nas imagens. Pequenos "segredos" que fazem toda diferença. Reparem que além de prumo e régua, usa-se muito o nível para verificar os tijolos, às vezes, em determinados locais, cada um deles.

071205 - paredes 2 (clique para ver as imagens)


Pronta a primeira fiada, levantar as paredes é muito rápido. Em apenas um dia, metade da casa já estava com paredes a 1m de altura.

071204 - paredes 1 (clique para ver as imagens)


Hoje recebemos visita de Edu Coutinho da ONG Catalisa, que trabalha com economia solidária, jogos cooperativos, e Shanti Primala, arquiteta e bioconstrutora que fez o projeto da Casa 2.
Em poucas horas as paredes já subiram um bocado.

071203 - baldrame 4


Colocação da primeira fiada de tijolos, a mais importante de todas, uma vez que orientará as demais. Essa fiada deve estar absolutamente nivelada, evitando leves desvios e assentamentos em falso, que refletiriam em paredes tortas e sem prumo.
A colocação dessa fiada ajusta ainda as indicações de portas e janelas presentes nas plantas em relação aos módulos dos tijolos, nesse caso, de 15 ou 30cm.

071202 - baldrame 3 (clique para ver as imagens)


Caixaria da parte superior já instalada bem como ferragens. Início da concretagem.
Visita de Rafael e Rodolfo da AutoSys, empresa em processo de pré-incubação desenvolvendo automação residencial. Iniciamos conversas em busca de possível parceria.

071201 - baldrame 2


Baldrame da parte baixa já concretado e desformado. O trabalho segue em rítmo acelerado.

071130 - baldrame 1


Tem início a construção dos baldrames.
Optamos por fazer a caixaria para o concreto com madeira mesmo, mas otimizando seu uso. A parte de baixo será feita primeiro, desformada e feita a parte de cima.
Ferragem também otimizada com dois ferros de bitola maior na parte de baixo da viga e dois de bitola menor na parte de cima.

071129 - fundações 2 (clique para ver as imagens)


Terminada a concretagem das brocas e sapatas, tem início o erguimento do arrimo que separa os níveis da sala/cozinha/escritório da parte interna da casa (quartos e banheiros).
Chega nova carga de tijolos de solocimento.
Escolhemos os tijolos ecológicos por vários motivos:
1. Qualidade e padronização de medidas.
2. Sendo feitos de terra misturada com pequena proporção de cimento e água, esses tijolos são prensados a frio, não consumindo madeira para sua queima. Isso evita o lançamento de CO2 na atmosfera, gás de efeito estufa e um dos responsáveis pelo aumento global da temperatura na Terra, o que tem levado a mudanças climáticas que se intensificarão no futuro imediato, com conseqüências desastrosas para grande parcela da vida planetária.
3. Os furos internos atuam como isolantes térmicos e acústicos, aumentando o conforto da casa.
4. Sendo feitos de terra prensada, os tijolos "respiram", ampliando a qualidade construtiva e saúde dos ocupantes.
5. Pelos furos passam todas as tubulações de água e energia, eliminando as quebras de paredes e geração de entulhos.
6. O assentamento é feito com um filete de cola branca, barateando bastante o erguimento das paredes, otimizando todo processo e reduzindo custos finais.
7. Todo processo é bastante limpo, com geração quase desprezível de entulhos.
8. Não há desperdício de massa, areia, cimento.
9. Pela qualidade do tijolo, não há necessidade de chapisco, emboço e reboque de paredes.
10. Os tijolos aceitam pintura direta, bem como texturas.
11. Os tijolos são semi-estruturais, garantindo maior segurança da construção.
12. Sendo produzidos em tamanhos rigidamente padronizados e encaixes macho-fêmea, são assentados como no jogo Lego, dando maior velocidade ao erguimento de paredes.
13. Toda obra permanece limpa e arrumada que, além da estética agradável, contribui para evitar acidentes de trabalho.
14. Mesmo custando mais por milheiro, o custo final da obra é bastante reduzido devido a otimização proporcionada pelo processo construtivo. Além disso, como visto, não gera entulhos e desperdícios de materiais.

071128 - fundações 1


Início da concretagem de brocas e sapatas.

071125 - plantio e horta


Fazemos tudo de maneira integrada.
Enquanto se trabalha na casa, se trabalha também no terreno. Seguem os plantios, replantios, cuidados na horta. A vida não para e o aprendizado é múltiplo. Existe a possibilidade do equilíbrio entre tantas e diferentes ações. Estamos pesquisando, buscando, aprendendo.

071126 - ferragens e tijolos (clique para ver as imagens)


Brocas e sapatas prontas para receber o concreto.
Chegam as ferragens, areia, pedra, e a primeira carga de tijolos ecológicos, feitos em solocimento.
Optamos por ferragens já preparadas, evitando gastos de tempo na montagem, otimizando tempo e evitando desperdícios, uma vez que tudo vem na metragem indicada. O valor é sempre um pouco mais alto, mas a otimização da obra compensa.

071123 - preparação do terreno para casa 3


Alinhamentos, brocas, sapatas. Furos de 3m de profundidade para garantir a estabilidade da construção.
E discussões sobre materiais a serem utilizados. Vamos usar madeira para as caixas de concreto? Blocos vazados? O próprio solo como molde? Quanto de madeira? Como otimizar? E os custos econômico, ambiental, social?

071122 - preparação do terreno para casa 2 (clique para ver as imagens)



O trabalho é frenético, muita coisa a ser feita: dimensionamentos, adequações da planta ao processo construtivo, tamanho dos tijolos (padrão), terreno.

071122 - preparação do terreno para casa 2



Com a planta em mãos, os construtores detalham os locais de valas, brocas, sapatas, baldrames, e tem início a preparação do terreno e movimentação de terra.

071121 - fiação subterrânea



Toda fiação colocamos subterrânea. Primeiro porque queremos menos poluição visual e segundo para evitar roubo de fios, coisa que às vezes acontece na zona rural em casas de veraneio.
Para evitar poluição visual, decidimos colocar o padrão junto ao poste da CEMIG, evitando a fiação aérea desta.
Um pouco de trabalho e uma pequeno gasto a mais com fiação mas que compensa.

071120 - INÍCIO DA CONSTRUÇÕ DA CASA 2 - colocação dos gabaritos (clique para ver as imagens)



Finalmente o início da construção da Casa 2.
Essa conseguimos fornecedor confiável de tijolos de solocimento (ecológicos) e equipe treinada para o processo construtivo, muito diferente do convencional.
O contrato prevê a finalização de paredes, laje, contrapiso, etc em 75 dias.
Depois vem o telhado, encanamentos, fiações, portas, janelas, pisos...
E aí as ecotecnologias que vamos incorporar: tratamento biológico de efluentes, reuso de água, energia solar...
Nossa expectativa é que todo processo tenha um custo igual ou inferior ao de uma casa normal, feito no velho esquema contrutivo. E ainda muito mais barata e eficiente, reduzindo despesas com consumo de energia, água...
O alinhamento da Casa 2 segue o da Unidade Piloto (Casa 1), direcionada para o Norte Geográfico para otimizar a iluminação natural, evitando ainda que os ambientes fiquem muito frios no inverno.

071120 - evolução da horta


O feijão de corda se mostrou uma grata surpresa. Tão vigoroso que tomou conta dos canteiros. Observo apenas, sem intervir muito, acompanhando como as diversas espécies semeadas se comportam com sua presença. No entanto tem ficado claro a possibilidade de utilizá-lo como forma de controle da brachiaria, ao mesmo tempo que produz bastante massa vegetal, em terreno relativamente pobre em nutrientes e, sendo leguminosa, está incorporando nitrogênio ao solo.
A diversidade bastante ampliada na horta parece estar promovendo um certo equilíbrio entre predadores e presas. Existem algumas lagartinhas atacando o feijão carioquinha, mas não em todas as vagens. Grilos, gafanhotos e formigas também se mantém sob controle: atacam algumas plantas por um ou dois dias e logo o sistema retorna ao equilíbrio.

071114 - colocação de janelas, luz água (clique para ver as imagens)



Instaladas janelas, pia, vaso, chuveiro, eletricidade, caixa dágua. Boa parte do material é reaproveitado, recuperado de ferros-velhos.
A casa está pronta para receber os pedreiros que levantarão a nova casa. Mas muito ainda temos a fazer, mas só retomamos o trabalho por aqui com o término da casa maior.