A Natureza como modelo na construção de Casas Ecológicas, Habitats Sustentáveis, Tecnologias Vivas e Comunidades Sustentáveis.

Nature as the model for the construction of Ecological Houses, Sustainable Habitats, Living Technologys and Sustainable Communities.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sobre os desafios do respeito, diversidade e convívio familiar



Tanto indivíduos quanto sociedades se organizam sobre determinados valores, crenças, hábitos, verdades e padrões, que delimitam com certa clareza aqueles indivíduos que estão – e os que não estão -, dentro de uma faixa média da população. São os chamados normais, aqueles que estatisticamente fazem parte de uma distribuição normal, aqueles dentro de uma faixa mais ou menos estreita que abriga a maioria de uma determinada população. Assim, é normal ser cristão, branco, heterossexual, comer carne, ouvir música sertaneja, ver futebol no domingo, assistir Faustão, acompanhar a novela das oito (que faz tempo começa lá pelas 21h00), beber com os amigos, xingar patrão e professor, e por aí vai.
Até aqui tudo bem. Normal. Como normal parece ser a incapacidade de indivíduos e sociedades conviverem de maneira madura com as diferenças. Aí aqueles que não fazem parte da média, da normalidade, passam a ser vistos como ameaça, estorvo ou simplesmente ignorados. E aí algo muito interessante começa a acontecer. Numa sociedade globalizada, cada vez mais se faz presente que a visão única de mundo não existe. Que a “normalidade” se traduz na diferença. Que o normal para um indivíduo ou sociedade não é algo absoluto, já que pode ser diametralmente oposto para outros indivíduos e sociedades. Que ser cristão, branco, heterossexual, comer carne, gostar de sertanejo, ver futebol, assistir Faustão, acompanhar novela, beber com os amigos e xingar patrão e professor, se é bom para muitos, não o é para todos.
No processo de amadurecimento de indivíduos e sociedades, mais cedo ou mais tarde uma escolha se apresenta: negar as diferenças ou aceitá-las.
Negar significa manter excluídas as minorias, mantê-las desprovidas de direitos, mantê-las apartadas do convívio social. A história está recheada de formas violentas de negar as diferenças: escravidão, ditadura, apartheid, inquisição, holocausto, ditaduras... Mas existem também muitas maneiras “civilizadas” de fazê-lo, dentre as quais talvez a mais cruel seja a insistência em desqualificar o outro, em desqualificar suas escolhas pessoais, suas crenças, seus valores. Isso é feito de maneira às vezes grosseiras, às vezes veladas, às vezes jocosas, seja por piadas, emails, textos jornalísticos, romances, novelas, filmes, propagandas, e por aí vai...
Mas podendo escolher, nossas escolhas podem recair em amadurecer nossas posturas, aceitando as diferenças não como ameaças, mas como fundamento da própria existência. A vida planetária evolui há quase 4 bilhões de anos e sua maior riqueza está na diversidade. Existimos como seres humanos porque somos fruto da diversidade promovida pela Vida planetária. Normalidade aqui assume um papel muito diferente, pois diz respeito não à igualdade, mas à diferença. O normal da Vida é promover a diferença entre os seres. E, paradoxalmente, nisso somos iguais às demais formas de vida – na diferença está nossa igualdade. Está aí uma beleza ímpar, difícil às vezes de enxergar: a diversidade de indivíduos faz a riqueza de nossa sociedade; a diversidade das sociedades faz a riqueza humana; a diversidade de formas de vida faz a riqueza de nosso Planeta.
Com a aproximação das festas de fim de ano, que o encontro das famílias seja um exercício de respeito, aceitação, acolhimento e exaltação das diferenças, honrando a diversidade como o melhor que se pode esperar do convívio familiar e de nossa humanidade.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Banco de Dados de Profissionais de Sustentabilidade

Gaia Terranova Empreendimentos Sustentáveis Ltda., empresa incubada no Centro Gerador de Empresas de Itajubá/MG - CEGEIT, integrante do programa PRIME (Primeira Empresa Inovadora) da FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, inicia a construção de um Banco de Dados de jovens profissionais inovadores e empreendedores de Itajubá e região para formação de equipe de trabalho multidisciplinar.

Os(As) interessados(as) devem possuir experiência prática e /ou interesse genuíno nas áreas de atuação da empresa: educação para a sustentabilidade, design ecológico, casas ecológicas, bioconstrução, tecnologias vivas (ecotecnologias), produção orgânica de alimentos, recuperação de áreas degradadas, agroecologia, permacultura, pesquisa & desenvolvimento e comunidades sustentáveis/ecovilas.

São valorizados: iniciativa, criatividade, comprometimento, autonomia, responsabilidade, organização, senso de cooperação, disponibilidade para o aprendizado constante e visão sistêmica de mundo.

Este Banco de Dados, de uso interno de Gaia Terranova, tem por objetivo a construção de futuras parcerias, contratações e colaborações mútuas, sendo de especial interesse a identificação de profissionais de Arquitetura/Urbanismo e Engenharia Civil, bem como outros profissionais com experiência na área ambiental, voltados à atuação em sustentabilidade na biorregião da Serra da Mantiqueira.

Os/As interessados(as) devem residir em Itajubá ou cidades do entorno. CVs completos podem ser enviados por e-mail para eduardo@gaiaterranova.com.br e evandro@gaiaterranova.com.br com a indicação "Banco de Dados ".

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

090906 - Visão do grupo Harmonia do Ser sobre Gaia Terranova (clique aqui para acessar as imagens)


Harmonia do Ser no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=9506855505136969139

"Numa manhã de domingo chuvosa começou nossa aventura em direção a Piranguinho - sul de Minas....não podiamos imaginar o pequeno paraíso terrestre que iríamos encontrar. Muito obrigada Planeta por essa maravilhosa oportunidade de relembrar, que SIM: PEQUENAS E GRANDES MUDANÇAS SÃO POSSÍVEIS!"

quinta-feira, 11 de junho de 2009

SIG no planejamento sustentável de bacias hidrográficas e condomínios sustentáveis/ecovilas

Sistemas de Informações Geográficas, SIGs, são um conjunto de programas, equipamentos, informações espaciais (mapas, fotografias, imagens de satélite), que permitem representar um dado espaço, analisar e planejar intervenções.
Por aqui vimos trabalhando bacias hidrográficas próximas de modo a entender o uso e ocupação do solo na região para então propor ações de recuperação de áreas, planejamento de bacia, instalação de novos empreendimentos, etc.
O trabalho tem início com a aquisição de imagens do satélite sino-brasileiro CBERS, disponibilizadas gratuitamente no site do INPE. Essas imagens chegam em bandas espectrais definidas para a faixa do vermelho, verde, azul, infravermelho e pan-cromática, cada qual contendo informações espectrais sobre vegetação, água, solos, alterações diversas, áreas urbanas, poluição, etc.


Utilizando programas como Idrisi, Global Mapper e ArcGis, fazemos a sobreposição de imagens escolhendo as bandas que contém informações de interesse, fazemos o recorte da área de estudo e georreferenciamos de modo a obter uma composição colorida falsa cor ajustada às coordenadas do terreno real.


Com a composição colorida falsa cor é possível agora fazer a classificação das informações contidas nas imagens de satélite e delas extrair os usos e ocupações que se tem do solo na região de estudo, como por exemplo: mata, pasto, área urbana, áreas de sombra e solo exposto.


Tendo como base imagens de cartas topográficas do IBGE, escala 1:50000, utilizamos o programa AutoCad para digitalizar aspectos de interesse, como curvas de nível e respectivas altitudes, hidrografia, delimitações urbanas, estradas, etc.


Juntando as informações obtidas das imagens de satélite e das cartas topográficas, é possível fazermos um modelo digital do terreno, tanto do aspecto "real" como do uso e ocupação do solo.





Os programas possibilitam ainda a visualização das informações em 3D e um "sobrevoo" do local, facilitando a identificação de áreas de interesse.




A partir daqui é possível agora identificar regiões específicas na área de estudo para usos tão diversos como aquisição de terrenos, recuperaçao de áreas degradadas, implantação de unidades de conservação e planejamento de novos assentamentos humanos sustentáveis, objetivo maior de Gaia Terranova. É possível, por exemplo, identificar locais acima de determinada altitude, com mata nativa, solo degradado e pasto, cortado por ribeirões de água limpa, a uma dada distância de rodovias ou cidades e ainda dentro de uma determinada faixa de preço. Mas essa é uma outra conversa que fica para uma próxima ocasião.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

090427 - GAIA TERRANOVA – entrando em nova fase

Tem sido uma longa e proveitosa caminhada até aqui. Estamos perto do primeiro ano na casa e tudo funciona perfeitamente. As análises físico-químicas para aferição da eficiência da ecotecnologia de tratamento biológico de efluentes domésticos (águas cinzas e negras) com reuso das águas mostra resultados iniciais bastante bons. Esse, aliás, é nosso tema de Mestrado em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá. A empresa Gaia Terranova Empreendimentos Sustentáveis vai ganhando corpo, unindo de maneira orgânica, sistêmica, integrada, a teoria do mestrado e a prática do dia-a-dia. O planejamento do uso e ocupação do solo por meio de imageamento de satélite, a avaliação de impactos ambientais, a avaliação ambiental estratégica, a microbiologia do solo, as ecotecnologias, a casa ecológica, o habitat sustentável vão-se apoiando e fortalecendo mutuamente.
Estamos chegando em um novo patamar, confiantes em oferecer assessoria e consultoria virtual e presencial para pessoas e organizações interessadas em conceitos e práticas mais sustentáveis, que incorporam: cursos e oficinas que facilitem o processo de transição cidade-campo; definição dos melhores locais na Serra da Mantiqueira; aquisição de terrenos; planejamento do uso e ocupação do solo; projeto de construção ecológica; design, dimensionamento e implantação de ecotecnologias para o tratamento de efluentes domésticos; adequação de pousadas incorporando diferenciais ecológicos e/ou sustentáveis; e planejamento e implantação de condomínios sustentáveis/ecovilas.
De maneira fácil, descomplicada e eficiente, utilizando MSN, Skype e email, oferecemos assessoria e consultoria para pessoas físicas, pequenos produtores rurais, empresários do ramos de turismo ecológico, ou simplesmente interessados em novas formas de ser, estar, viver e conviver no e com o planeta de maneira mais sustentável.

CONSULTORIA VIRTUAL GAIA TERRANOVA

1.Transformar teoria em prática;
2.Pesquisar e/ou comprar terrenos na Serra da Mantiqueira pagando um preço justo;
3.Construir de maneira mais sustentável a um custo adequado;
4.Reformar sua casa, sítio, chácara tornando-a mais sustentável;
5.Agregar valor socioambiental a sua pousada, restaurante ou atrativo de modo a receber um turismo diferenciado;
Transformar resíduos domésticos (restos de comida, restos culturais e esgotos - águas cinzas e negras) em compostos orgânicos, húmus, esterco e nutrientes;
6.Transformar resíduos domésticos (restos de comida, restos culturais e esgotos - águas cinzas e negras) em compostos orgânicos, húmus, esterco e nutrientes;
7.Produzir alimentos saudáveis sem uso de fertilizantes químicos e venenos;
8.Recuperar e proteger áreas degradadas, solos, águas, nascentes, matas;
9.Criar abundância atraindo e ampliando a diversidade de fauna e flora regionais;
10.Planejar a transição cidade-campo de modo a desfrutar o melhor dos dois mundos;
11.Ampliar conhecimentos sobre sustentabilidade, casas ecológicas, habitats sustentáveis, avaliação ambiental estratégica, avaliação de impactos ambientais, planejamento de uso e ocupação do solo, sensoriamento remoto, ecotecnologias de tratamento biológico de efluentes domésticos, captação de água da chuva, reuso de águas, alternativas de sustentabilidade rural, ecodesign de propriedades e pousadas rurais.

Contato inicial: evandrosanguinetto@hotmail.com

quinta-feira, 26 de março de 2009

090326 - Já pensou morar em uma vila com casas desse tipo, uma ecovila?


(O Semeador de Van Gogh)

Recentemente fizemos uma enquete rápida com a seguinte pergunta: Já pensou morar em uma vila com casas desse tipo, uma ecovila?
Oito pessoas responderam, duas (25%) dizendo que era seu sonho; outras 6 pessoas (75%) responderam que teriam que mudar muita coisa em suas vidas; por fim, nenhuma resposta para "isso é utopia" ou "é muito trabalhoso".
Posso contar de nossa própria experiência, uma vez que fizemos o caminho inverso de nossos antepassados, que rumaram do interior para a cidade grande na década de 40 e 50 do século passado e hoje, na década 00 do novo século e milênio fazemos o caminho inverso, saindo da cidade grande para o interior. E fizemos isso buscando qualidade de vida, acreditando que não estamos condenados a uma vida de violência e isso não significa fuga, apenas o exercício de uma opção.
E é preciso dizer: é trabalhoso, dá medo, insegurança, momentos de sofrimento e angústia. Mas por outro lado, não fazer nada, permanecer na inércia, permanecer na cidade grande não nos levaria a um lugar melhor. Em 2001 fiz uma pesquisa e descobri que perto de 700 carros novos chegavam às ruas de São Paulo por dia. Hoje esse número é muito maior, com certeza, pois de lá pra cá triplicamos a produção de automóveis no pais. Relembrando as contas daquela época, 700 automóveis siginificariam uns 3,5 km de carros enfileirados chegando diariamente às ruas de Sampa. E, claro, não precisa ser gênio pra fazer um raciocínio rápido e entender que, em algum lugar de um futuro próximo a cidade vai parar, visto que chegam mais carros que ruas na megalópole. Em outras palavras, uma situação insustentável, pra usar a palavra desse início de século 21.
Vivi boa parte de minha vida, embora nascido no ABC paulista, em cidades pequenas. Mas a família não. E cresceram, como todo ser urbano de grande cidade, acreditando que só existe vida inteligente, cultura, educação, trabalho, renda e prosperidade nesses lugares. Fora de Sampa, Rio, Belo Horizonte, Curitiba, Ribeirão Preto, Campinas, etc, não existe vida inteligente. Acho que é parecido com a visão que alguns de paises ricos tem do Brasil. Acreditam que abrimos a janela e macacos pulam de galho em galho.
Aqui em casa precisou um revólver na cabeça por duas vezes para que a mãe e irmã se permitissem fazer a transição. Ainda bem que o fizeram de vida pra vida e não de vida pra morte, ou de vida pra cadeira de rodas, ou de vida para um vegetal na cama.
Mas não basta apenas mudar de cidade. O que se faz mais necessário é mudar de valores, conceitos, atitudes, pensamentos. Muito simples: fazer o que sempre fizemos e querer colher frutos diferentes é pura ilusão. Plante tomate e vai colher tomate. Plante feijão e vai colher feijão. Plante desarmonia, egocentrismo, violência (dita ou não dita), competição, fraude e vai colher... felicidade? vida tranquila? respeito? claro que não. Óbvio. Mas não enxergamos isso, não é? Trabalhamos cada vez mais para pagar contas cada vez mais impagáveis, feitas na tentativa de encher um buraco, um vazio interno que só faz crescer. O modelo está equivocado e é essa a mudança maior que temos a enfrentar. E mudar de cidade, de vida, de pensamento é só uma parte do processo.
E no final é tudo uma questão de escolha.
E as escolhas que fazemos são como sementes que plantamos. Ao escolher sair da cidade grande, decidimos plantar flores. E a lei nos ensina: vamos colher flores.

domingo, 8 de março de 2009

Da janela os horizontes (clique para ver as imagens)


Da janela da sala vejo as montanhas ao longe, Serra Branca. Mais perto um grande morro, quase só pasto ralo. De outro lado as montanhas de Maria da Fé.
Os extremos.
Os horizontes ficam nos extremos do olhar. Impossível alcançá-los caminhando. Para qualquer lado que se vá os horizontes insistem em se afastar do caminhante. Chegam perto quando estamos no fundo dos vales. Distanciam-se quilômetros do alto das montanhas.
Os limites.
Os extremos.
Os horizontes.
O caminho não tem fim quando caminhamos. Um passo a mais e novos horizontes se descortinam ante nossos olhos, ampliando os limites. E quando a terra vira mar, nossas deficiências afloram. O mar não limita o caminhante, apenas exige que se transforme em peixe ou gente do mar para continuar sua jornada. Se não pode ou não quer a transformação, afoga-se ou volta por onde veio. Encontra o limite de si mesmo e toma uma decisão.
E a decisão pode ser parar e transformar sua própria jornada. Experimentar outros limites.
Sabendo que o horizonte não pode ser atingido, sabendo que entre os extremos está o equilíbrio, pode achar a si mesmo em sua busca. O centro do mundo está no caminhante que para e se percebe entre os extremos, entre os horizontes.
- Foi para se achar que saiu, não foi? Para procurar o horizonte de si mesmo. E descobre que o encontra dentro e não fora.
- É.
E agora me transformo de passageiro em observador, que vê os que passam. Pararão? Ou seguirão sua jornada? Interromperão sua busca para encontrar outros limites? Ou continuarão a expandir os limites através dos horizontes de suas buscas?
Quando a gente caminha, outros são os observadores. Nós passamos. Chegamos e no nosso tempo nos vamos. Os demais ficam, permanecem. Não nos podem pedir para ficar. Podem apenas abrir as portas de suas casas para que entremos ou não. E quando nos tornamos observadores, a regra deve ser seguida, honrada. Não podemos pedir que fiquem. É preciso honrar a jornada do outro. Podemos apenas abrir as portas, indicar o caminho para um prato quente de comida, um banho refrescante, uma taça de vinho. E quem caminha define se entra, se vai, se permanece à porta. Porque esse é o seu momento, sua verdade, seu caminho.
Honrar as escolhas dos que caminham.
Existem leis não ditas nas estradas.
Nem todos entendem.
Nem todos as seguem.
É preciso caminhar atento para apreende-las. E uma vida é pouco para tudo que um caminho ensina. E um caminho ensina muito pouco se o que buscamos é chegar em algum lugar do horizonte. Porque o horizonte foge do caminhante. E se ri dele: kkkkkkkkkkkkkkkk ........
Quando no entanto, o caminhante faz do caminho sua meta, não importa onde a estrada vá. Nem importa caminhar. O caminhante aprendeu que o caminho se faz com seu próprio caminhar. E qualquer lugar é lugar, pois o centro está onde ele estiver.
O centro nunca é o outro. Não existe uma metade fora que nos complemente. A metade que falta está dentro. E quando o caminhante cessa sua jornada externa, encontra a metade que faltava. Dentro. Do lado de dentro de si mesmo.
E quando encontra isso, talvez o melhor que possa oferecer ao outro, o melhor de si mesmo, seja o Amor Incondicional, o amor e respeito ao caminhar do outro.
Meus caminhos são muitos, hoje que parei de caminhar. E descortino horizontes como nunca antes, agora que caminho sem sair do lugar. Os limites vão-se encontrando. As distancias vão-se encurtando. Os opostos vão-se encontrando. Vou-me integrando e entregando.
A jornada ganha novos contornos, sabores, tons, cores.
Observo os que chegam e me pergunto: estarão no tempo de parar? Encontraram seu caminhar?
As portas?
Deixo-as abertas...

090302 - Visita UNIFEI (clique par aver as imagens)



Com o início de nova turma no Mestrado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Unifei, fizemos apresentação de Gaia Terranova e em seguida viemos em comitiva conhecer de perto a Casa Ecológica e Habitat Sustentável com suas ecotecnologias. Um grande prazer receber a todos e confiando que talvez um ou outro se interesse em desenvolver alguma pesquisa por aqui.

090301 - Homenagem Câmara Municipal de Piranguinho (clique par aver as imagens)



Grata surpresa, dia desses o telefone toca e a vereadora Danila diz ter indicado meu nome para receber a cidadania piranguinhense e pergunta se aceito. Com prazer, no dia 01/03/09, um domingo quente de manhã, vamos à Camara Municipal participar do evento em que outros três homenageados recebem seus títulos de cidadãos honorários do município. De minha parte, a Câmara entendeu que a homenagem se dava por conta das Casas Ecológicas, que tem levado o nome do município a diversos lugares.
Nosso mais profundo agradecimento ao povo, ao executivo e ao legislativo de Piranguinho. E a você também Danila, pela lembrança e carinho da indicação.

090220 - Vista geral de Gaia Terranova (clique par aver as imagens)



Apenas um mês e meio separam as duas vistas gerais de Gaia Terranova. No entanto percebem-se grandes mudanças na vegetação. As chuvas aliado ao manejo adequado dos solos, acúmulo de matéria orgânica e crescente disponibilidade de nutrientes no sistema parece terem sido as bases para o grande salto.

090112 - Palestra de meio ambiente federal (clique par aver as imagens)



Convidado pela Catalisa para elaborar a apostila de Meio Ambiente da fase 2 do Projeto Superação Mucuri em Teófilo Otoni e região, no começo de janeiro participei do processo de formação de educadores, proferindo palestras e acompanhando de perto parte do trabalho que estão desenvolvendo. Hospedado pelo amigo Edu Coutinho, conheci o belo trabalho que coordena, a equipe e quase todas as cidades onde os cursos acontecem.
Estão por lá formando e capacitando 4 mil jovens, trabalho grande, envolvendo centenas de pessoas entre educadores, pessoal de apoio, parceiros, etc. O trabalho pode ser acompanhado pelo site http://www.csjmucuri.org.br/ que remete o visitante para a tv Catalisa, os projetos, o site, blog, etc. Encantem-se com a capacidade empreendedora de uma equipe motivada, competente e envolvida pelas questões socioambientais.

090107 - Vista geral de Gaia Terranova (clique par aver as imagens)



Poucos dias se passaram e percebi que faltavam ainda ângulos que pudessem dar uma visão mais adequada de Gaia. Esse é um complemento da anterior.

090107 – Compostagem (clique par aver as imagens)



Nada se perde. Nada precisa se perder. Colocar lixo no saco plástico para ser levado pelo caminhão para um aterro, lixão ou o ribeirão mais próximo, não é o máximo da inteligência que podemos alcançar. Algo mais simples pode ser feito para aproveitar nutrientes que se vão com o lixo. Juntar cascas, talos, bagaços, folhas em espaços reduzidos com umidade controlada, promove o crescimento de bactérias e fungos encarregados de degradar a matéria orgânica e liberar nutrientes. De maneira simplificada é essa a idéia do composto caseiro. Outra possibilidade é juntar a matéria orgânica excedente no sistema, polvilhá-la com esterco e deixar curtir. Em pouco tempo o composto estará pronto para ser espalhado ou acolher sementes diversas.

081230 - Vista geral de Gaia Terranova (clique par aver as imagens)



Uma visão geral de Gaia Terranova, apresentando os sistemas de biotratamento de águas negras e cinzas, alguns já tomados pela vegetação e difíceis de ver no terreno sem indicação. Como as chuvas já iniciaram e o trabalho do último ano preparando as condições adequadas para seu desenvolvimento, a vegetação cresce com vigor.

081230 – Minhocário (clique par aver as imagens)



Parceiras incansáveis, as minhocas são indicadoras de bons solos, ricos em matéria orgânica e nutrientes. Minhocas vermelhas californianas transformam esterco de gado em húmus, que segue para os canteiros e horta.

081221 - Visita Joi e Sylvia (clique par aver as imagens)



Primos e amigos visitam a nova casa.

081210 - Lagoa multifuncional 1 - versão 02 (clique par aver as imagens)



Uma vez que, o que chamamos lagoa multifuncional tem apresentado sucesso no tratamento terciário de águas negras, ou assim nos parece em função do desenvolvimento do ecossistema associado, resolvemos ampliar sua capacidade para acolher parte da água das chuvas que começam a chegar à região. Experimento recente com a inclusão de tilápias nas lagoas tem mostrado bom resultado no controle de larvas de insetos diversos, ainda não catalogadas. Aproveitando, ampliamos não só a lagoa como também o brejinho associado, instalando ainda uma terceira pré-lagoa para receber diretamente as águas cinzas antes de estas chegarem ao brejinho. A intenção aqui é acompanhar o desenvolvimento de macrófita (aguapé) recebendo diretamente o efluente, que passa por nova filtragem com britas antes do brejinho.