Ontem finalmente iniciamos os trabalhos com pedreiro. Com ele estabelecemos o esquadro da casa, medimos os cômodos e iniciamos a abertura das valas do alicerce. O pedreiro é Antônio (Fiinho) e Levino sempre que possível.
Quando cheguei já estavam no local e haviam aberto um buraco no terreno: "não gosto de perder massa nem água" disse o pedreiro Antônio, "assim fazemos a massa só nesse lugar e nada se perde". Gostei da idéia. Aprende-se muito e ensina-se muito também. Levino não conhecia a compostagem e ficou fascinado quando sentiu a quentura do ferrinho que mantemos dentro do composto para acompanhar a evolução da temperatura.
Enquanto eu e Antônio fazíamos as marcações no terreno, Levino dava seqüência ao trabalho cortando o terreno atrás da casa, para nivelar com a casa. Essa terra será usada no preenchimento da fundação e servirá de local para areia, pedra e manufatura da massa. Antônio sugeriu ainda de comprar uma caixa d'água e deixar no terreno: "Já que a idéia é otimizar e aproveitar, comprar um tambor depois vai jogar fora. Compra já uma caixa d'água de 500 ou 1000 litros que depois vai usar na casa" (um reservatório é necessário para facilitar a produção da massa e demais necessidades na obra). Gostei novamente. Uma parceria vai-se estabelecendo, uma aprendizagem-ensinante, um ensino-aprendente.
Tudo organizado no terreno, pedras, brita, areia e cimento estarão a poucos metros e dispostos estrategicamente para minimizar esforço (tudo ficará num plano mais elevado, de maneira que desceremos com o material até a obra) e otimizar trabalho e tempo. Também o descarregamento está otimizado, colocando tudo em seu devido lugar.
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